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Imunologista Maria de Sousa morreu vítima de COVID-19

Foto do escritor: Maria João SilvaMaria João Silva

Maria de Sousa foi, ao longo da sua carreira, um ícone da investigação dentro e fora de Portugal. A imunologista, de 81 anos, faleceu na noite desta terça-feira vítima do COVID-19.


Nascida em Lisboa em 1939, Maria de Sousa dedicou a sua vida à investigação científica, tendo abraçado Inglaterra, Escócia, Estados Unidos e Portugal como berços para a sua investigação


Até 1964, pensava-se que todos os tipos de linfócitos - células do sistema imunitário fundamentais no combate a doenças e infeções - vinham do timo, uma glândula situada no peito, entre o externo e o coração. Para além disso, pensava-se ainda que, depois do nosso nascimento, os linfócitos migravam do timo e iam proliferar e amadurecer nos órgãos linfáticos periféricos, como os gânglios linfáticos e o baço. "Maria de Sousa percebeu que não era bem assim", explica o Jornal Público.


No papel de investigadora da Universidade do Porto, foi responsável pela investigação no campo de hemocromatose, feita pelo ICBAS, pelo Hospital de Santo António e o Instituto de Biologia Celular e Molecular.


Ao longa sua carreira, Maria de Sousa arrecadou várias distinções, entre elas o prémio"Estímulo à Excelência", atribuído pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (2004), o Prémio Universidade de Coimbra (2011). Mais recente, foi condecorada pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem Militar de San'tiago de Espada, elo seu percurso científico, no qual estão presentes 30 anos dedicados à academia da cidade do Porto.


O nome de Maria de Sousa juntou-se à lista de grandes figuras da cultura e investigação portuguesas, como Manoel Oliveira, Amália Rodrigues, Sofia de Mello Breyner e Agusta Bessa Luís


Fonte: Público | Porto.pt

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